“Fui responsável pelo time do Bayern por cinco anos. Ele não jogaria comigo – e também os outros quatro jogadores (que também não se vacinaram), esses cinco não jogariam comigo, sequer treinariam conosco. Eu teria dito a eles: ‘Caras, adeus. Ali atrás vocês podem correr subindo e descendo a montanha, mas não aqui. Não é possível”, disse Paul Breitner, campeão do mundo com a seleção alemã, em 1974, e jogador do Bayern de Munich entre os anos de 1970-1983.
“Para mim seria clara a tarefa de falar com ele sobre isso, convencê-lo”, disse ao Suddeustsche Zeitung. “Você pode ter essa opinião, mas a pergunta que surge para mim é: como se chega a essa opinião? Eu leio muito, é de onde eu me informo. E não li muitas coisas disseram que a vacina é ruim”, afirmou Phillip Lahm, ex-capitão do Bayern e da seleção alemã.
O ex-atacante Mario Gómez lembrou o fato de que o público está de volta aos estádios. “Os estádios estão cheios de novo e podemos ficar felizes porque 60, 70, 8% das pessoas foram vacinadas. O fato que a vida pode voltar ao normal novamente é por causa daqueles que estão vacinados. E Kimmich também se beneficia disso.”
A postura de Kimmich incomodou até mesmo a chanceler Angela Merkel. “”Há bons argumentos factuais sobre seus questionamentos e dúvidas, que estão amplamente disponíveis”, ela respondeu ao jornal alemão Frankfurter Allgemeine Zeitung. E completou; “Talvez Joshua Kimmich pense nisso e reconsidere. Afinal, ele é conhecido como um jogador muito reflexivo.”
No último dia 23, após a vitória do Bayern de Munique sobre o Hoffenheim pelo Campeonato Alemão, Kimmich revelou o motivo pelo qual ainda não Haia sido vacinado. “inda tenho algumas dúvidas sobre estudos de longo prazo. Cumpro todas as medidas de segurança, não sou negacionista da Covid-19 ou antivacina. Existem algumas pessoas que têm dúvidas e elas têm as suas razões.”
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