“Esse será um processo lento, por conta da falha de combustível verificada na última parada”, informou a estatal, subsidiária da Eletrobras, estimando o prazo de pelo menos um mês para a usina ser religada.
Na parada para reabastecimento no ano passado, inspeções de rotina identificaram uma oxidação superficial nos revestimentos dos dutos que contém as pastilhas de urânio enriquecido (combustível). O incidente não comprometeu a segurança da usina, afirmou a Eletronuclear na época.
A usina Angra 1, com capacidade instalada de 650 MW, já passou por reabastecimento este ano e foi reconectada ao Sistema Interligado Nacional (SIN) em 18 de maio.
A saída da térmica nuclear acontece em um momento de crise hídrica no País, com a redução da geração das hidrelétricas sendo compensada pela entrada de mais termelétricas no SIN. A parada, ainda no primeiro semestre, garante a volta da unidade antes de agosto, quando o ONS estima que a crise hídrica deverá se intensificar.
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