Na semana passada, a Superintendência Regional do Trabalho de Minas Gerais confirmou que auditores-fiscais interditaram as atividades da mineradora nas proximidades da barragem, que está em nível de 2 emergência. Foram interditadas atividades executadas por trabalhadores na própria barragem e na mancha de inundação (área que pode ser atingida em caso de ruptura).
Em comunicado, a Vale explicou que a barragem está desativada e não recebe rejeitos de mineração desde 1998, mas alguns trabalhadores ainda atuam no local. Com a interdição, a mineradora paralisou a circulação de trens da Estrada de Ferro Vitória a Minas próximo à barragem. A medida impede o escoamento de até 33 mil toneladas por dia de finos de minério produzido pela Usina Timbopeba.
Em paralelo, a Vale informou que buscaria retomar a produção afetada, destacando que a barragem Xingu tem sido monitorada diariamente e já teve moradores próximos removidos da chamada Zona de Autossalvamento (ZAS).
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