Nos postos pesquisados pela ANP em todo o País, o preço médio do etanol recuou 0,41% na semana ante a anterior, de R$ 4,344 para R$ 4,326 o litro. Em São Paulo, principal Estado produtor, consumidor e com mais postos avaliados, a cotação média do hidratado ficou em R$ 4,009 o litro, queda de 0,63% ante a semana anterior.
O preço mínimo registrado nesta semana para o etanol em um posto foi de R$ 3,649 o litro, em São Paulo, e o menor preço médio estadual, de R$ 4,007, foi registrado em Mato Grosso. O preço máximo, de R$ 6,999 o litro, foi verificado em um posto do Rio Grande do Sul. O maior preço médio estadual também foi o do Rio Grande do Sul, de R$ 5,844.
Na comparação mensal, o preço médio do biocombustível no País caiu 0,64%. O Estado com maior alta no período foi Amazonas, onde o litro subiu 6,19% no mês; e o maior recuo foi de 1,82%, no Rio de Janeiro. Na apuração semanal, a maior alta de preço foi observada no Amapá, com avanço de 2,97%; enquanto o maior recuo foi em Roraima, de 2,27%.
Etanol X gasolina
Na semana o etanol só foi mais competitivo em relação à gasolina no Estado de Mato Grosso, mostra levantamento da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) compilado pelo AE-Taxas. A paridade ficou em 68,33% no Estado. Nas demais Unidades da Federação, a gasolina tinha preços mais vantajosos – só não foi feito levantamento no Amapá.
Os critérios consideram que o etanol de cana ou de milho, por ter menor poder calorífico, tenha um preço limite de 70% do derivado de petróleo nos postos para ser considerado vantajoso. Na média dos postos pesquisados no País, o etanol está com paridade de 74,30% ante a gasolina.
Recentemente, executivos afirmaram que, dependendo do veículo, uma paridade maior ainda pode dar vantagem ao biocombustível. Além de Mato Grosso, três Estados têm paridade de menos de 75%: Goiás, Minas Gerais e São Paulo, com 72,97%, 72,37% e 74,70%, respectivamente.
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