O brasileiro foi o terceiro a competir, antes de outros nove conjuntos. O brasileiro cumpriu todos os requisitos de movimentos exigidos no programa e demonstrou entrosamento com o cavalo, Don Henrico. Ao terminar a apresentação, foi possível ver Riskalla comemorando, enquanto sua comissão técnica gritava. Ele estava na primeira colocação.
Atual campeã mundial, a holandesa Sanne Voets conseguiu superar o brasileiro, com a pontuação de 76.585. O bronze ficou com o belga Manon Claeys.
No hipismo, cada grau de dificuldade é crescente de acordo com a avaliação e classificação funcional da deficiência (física ou visual) do atleta. Riskalla aderiu ao hipismo paralímpico em 2016, após perder a parte inferior das pernas, a mão direita e um dedo da mão esquerda por conta de uma meningite.
Até então, Riskalla competia no hipismo olímpico, que praticava desde os oito anos de idade, seguindo os passos do avô e da mãe, Rosangele – esta hoje é sua técnica. A irmão de Rodolpho, Vitória, também é amazona e participa na comissão técnica do irmão. Fora do esporte, o atleta trabalha como gerente de eventos da marca de moda Dior.
Rodolpho já conquistou duas medalhas de prata nos Jogos Equestres Mundiais de 2019, realizados em Tryon, nos Estados Unidos, e foi agraciado pela Federação Equestre Internacional (FEI, na sigla em francês) com a láurea Against All Odds (prêmio contra todas adversidades) em 2016.
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