“Sem dúvida, é uma responsabilidade muito grande. Fiquei feliz demais e me sinto honrado. Fui até pego de surpresa com essa mudança, mas isso mostra que meu trabalho está sendo bem feito. Espero honrar demais essa camisa, mesmo que seja só na Sul-Americana”, disse Pirani nesta terça-feira. “Estou preparado para essa responsabilidade e espero estar a altura dessa camisa, que é muito sagrada no Santos e no futebol mundial.”
Para assumir a responsabilidade de vestir a camisa que já foi de Pelé, Pirani conta com o apoio de um veterano do time. O uruguaio Carlos Sánchez é sua referência ao mesmo tempo em que é seu rival por uma vaga entre os titulares do meio-campo. Deixando a disputa de lado, Pirani garante estar aprendendo muito desde o retorno do volante ao time, após cirurgia.
“O Sánchez é um cara sensacional. A gente conversa e também brinca bastante no dia a dia. Inclusive, no jogo contra o Palmeiras ele entrou no intervalo e foi a primeira vez que a gente conseguiu jogar juntos por vários minutos em campo. Então, fiquei muito feliz. Ele me auxilia não só nos treinos, mas também durante os jogos, sempre dando bons conselhos sobre a posição. Eu procuro absorver tudo que ele fala, afinal, é jogador de Copa do Mundo, e se eu pegar um pouquinho do que ele diz sei que vou crescer muito”, comentou.
Pirani chegou ao time principal do Santos no fim da temporada passada. E ganhou rapidamente espaço graças à desconstrução natural da equipe que foi vice-campeã da última Copa Libertadores. Sem perder tempo, o jovem meia mostrou serviço e conquistou a confiança de Fernando Diniz.
“O professor conversa diariamente comigo antes e depois dos treinos. Ele me cobra bastante e eu me cobro bastante para estar sempre jogando. Me passa muita confiança para fazer apenas meu trabalho dentro de campo, então eu fico muito tranquilo. Estou tendo essa sequência longa e sei que ela está sendo muito importante para a minha evolução como jogador profissional”, comemorou Pirani.
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