A diretoria, os colaboradores e voluntários da Associação de Proteção e Assistência aos Condenados (APAC), realizou na tarde desta sexta-feira (22) uma confraternização para comemorar os oito anos da inauguração da sede da entidade e os 21 anos da sua fundação em Pato Branco.
De acordo com Neli Angelica Frozza Ariotti, presidente da associação, o encontro também foi promovido para apresentar o resultado das obras de ampliação da sede.
Foram construídos novos espaços para abrigar o trabalho administrativo da instituição, com recursos recebidos da vara criminal. “Precisávamos aumentar o espaço administrativo. Nós temos um corpo de funcionários pequeno, mas que trabalhavam juntas em uma sala pequena. Então conseguimos essa verba e pudemos fazer com que cada funcionário tenha o seu espaço, necessário para o bom andamento da instituição”, detalhou.
A obra também foi realizada com o apoio de recursos doados pela comunidade. Participaram do encontro voluntários, lideranças locais, representantes de empresas parceiras da APAC, entre outros convidados.
“É um evento para inaugurar esse espaço e comemorar a instituição em si. A Apac é vida, a Apac é recuperação, a Apac é começo de vida. É isso que a instituição oferece aos apenados que vem cumprir pena conosco”, diz a presidente.
A associação é uma entidade que atua na recuperação de pessoas que estão cumprindo penas, tanto no regime fechado quanto no semiaberto. A instituição promove a ressocialização por meio de uma metodologia própria, que envolve a oferta de trabalho, de atividades culturais, de lazer, de estudos, espirituais, entre outras.
Atualmente, a entidade está atendendo 34 recuperandos no regime fechado e 14 no semi-aberto.
“Em 2020, nossos recuperandos confeccionaram mais de 30 mil máscaras que foram doadas para instituições de Pato Branco e região. Eles também confeccionam sacolas para a ação social, aproveitando materiais como banners. Eles também trabalham na confecção de bandagens para o Samu. Sempre estamos prestando esse trabalho solidário para a população”, diz Neli.
A presidente conta ainda que os recuperandos do regime fechado prepararam sopas e outros pratos, todos os fins de semana, pelo período de seis meses, que foram doados para os moradores do bairro Santa Fé, onde fica a sede da instituição. Ao todo foram mais de 2 mil refeições.
Neli explica que um dos objetivos da associação é ampliar a sua estrutura física para também poder atender a mulheres em cumprimento de pena.
