Dois membros da delegação do Boca Juniors foram acusados de dano ao patrimônio e tiveram de pagar fiança de R$ 3 mil cada para serem liberados, de acordo com o que foi informado nesta quarta-feira pela Polícia Civil de Minas Gerais em um comunicado oficial.
Outros quatro membros do clube argentino foram acusados de lesão corporal e desacato. Eles foram liberados depois de concordarem formalmente em comparecer perante um juizado em uma data futura, acrescentou a polícia.
No início da tarde desta quarta-feira, a delegação do Boca Juniors saiu direto da delegacia para o Aeroporto Internacional de Confins, na região metropolitana de Belo Horizonte, para viajar de volta à Argentina. Por causa da demora nos depoimentos, o clube perdeu o voo de retorno para casa, previsto para a madrugada desta quarta.
De acordo com informações da Polícia Civil, sete integrantes da delegação do Boca Juniors foram identificados como protagonistas dos incidentes. Foram fichados por lesão corporal: os atletas Marcos Rojo, Diego González, Carlos Zambrano e o dirigente Raul Cascini. Já Cristian Pavón, Sebástian Villa e Norberto Briasco foram identificados por dano ao patrimônio do estádio do Mineirão.
Os argentinos, junto com funcionários do Atlético-MG, prestaram depoimento. A delegação do Boca Juniors foi escoltada por viaturas da Polícia Militar, até a delegacia, por volta das 23h30 de terça-feira. Um representante do consulado argentino também acompanhou o procedimento.
Inconformado com a eliminação na disputa por pênaltis após ter um gol anulado no tempo normal, que terminou em um empate sem gols, o elenco argentino causou destruição no Mineirão, buscou briga e foi até a porta do vestiário dos mineiros para “caçar confusão”.
Vídeos gravados por integrantes do clube mineiro e divulgados nas redes sociais mostram quando os jogadores do Boca Juniors atravessaram os corredores dos vestiários do estádio derrubando grades de proteção, atirando objetos e partindo para cima dos seguranças.
Comentários estão fechados.