Stefani e Dabrowski derrotaram a dupla da australiana Anastasia Rodionova e da americana Kaitlyn Christian por 2 sets a 1 – com parciais de 7/5, 3/6 e 12 a 10 no match tie-break. Elas abriram 9 a 6, viram as rivais virarem para 10 a 9, salvaram um match point e liquidaram a fatura na quarta oportunidade.
“Jogo com emoção, se complicou um pouco, comecei meio nervosa, sem o tempo também (de bola), tentei me perdoar bastante. Quadra totalmente diferente, mais lenta do que Tóquio. Jogo de manhã aqui, fuso horário pega. Mas estava pronta para qualquer coisa, sabíamos o que tínhamos que fazer. Perdemos vários pontos decisivos o que fez o resultado ser mais parelho. Primeiro bom jogo, boa rodada, importante passar e agora ter uma oportunidade, seja amanhã ou depois, para melhorar e jogar da maneira que queremos”, explicou Stefani.
As duas já jogaram juntas no fim de 2020, sendo vice-campeãs no WTA 500 de Ostrava, na República Checa. A parceira habitual de Stefani, a americana Hayley Carter, machucou o pé e ficará fora até o final desta temporada, o que fez com que a brasileira acertasse a sua nova parceria com a canadense.
Stefani e Dabrowski agora enfrentam nas quartas de final as vencedoras do duelo entre as holandesas Lesley Kerkhove e Rosalin Van der Hoek e a dupla americana formada por Ashlyn Krueger e Robin Montgomery.
“As quatro são duplistas, duas convidadas (americanas) que não conheço, as holandesas conheço um pouco melhor. Mas animadas para fazer nosso jogo, super feliz com a nova parceria, foi uma boa partida para sentir como podemos jogar e buscar estarmos mais adaptadas no próximo, sem tanto friozinho na barriga. Muito contente de avançar, mesmo apertado como foi. Vamos para o próximo”, completou.
Stefani tem 23 anos e vem fazendo história no tênis feminino nacional. Além deste resultado olímpico, ela é a melhor ranqueada do País, com o 23.º lugar em duplas, desde que o sistema da WTA foi criado em 1975, somando dois títulos e mais seis finais.
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