“Estou pronto. Roland Garros é um dos meus maiores objetivos da temporada e espero ser capaz de dar o pontapé inicial nesse torneio da melhor maneira possível e ir longe no torneio”, disse Djokovic, depois de vencer a final de Belgrado contra o eslovaco Alex Molcan.
“Acho que desde o torneio de Roma, eu comecei a jogar melhor. Estou batendo na bola no momento certo, usando melhor a quadra e também estou me movimentando melhor, diferente do que acontecia em Monte Carlo, no início da temporada de saibro, quando eu estava sempre meio passo atrasado”, avaliou o sérvio, que havia caído ainda nas oitavas do Masters 1000 de Montecarlo, em Mônaco.
“Sinto que a final de Roma e este torneio foram muito importantes para a confiança e para Roland Garros. Estou pronto, estou em forma, e estou motivado. Fico muito feliz com a preparação para Paris”, complementou Djokovic, que estreia em Paris contra o americano Tennys Sandgren em data a ser definida.
Djokovic já havia conquistado títulos em Belgrado nos anos de 2009 e 2011 e a última edição do evento antes dos dois torneios de 2021 havia acontecido em 2012, sem a participação do melhor jogador do país. Há um mês, o número 1 do mundo disputou outro torneio na capital sérvia e foi superado pelo russo Aslan Karatsev na semifinal. “Jogar para uma grande torcida hoje (sábado) e sentir essa energia e o apoio era algo que eu estava ansioso para fazer. E ganhar o troféu aqui em Belgrado é a melhor despedida possível para mim antes de Paris”.
CHAVE DIFÍCIL EM ROLAND GARROS – Novamente o sérvio falou sobre seu difícil sorteio na chave de Roland Garros, já que pode enfrentar o suíço Roger Federer nas quartas e Rafael Nadal na semifinal. Ele foi perguntado se um eventual duelo contra o espanhol, 13 vezes campeão do torneio, seria mais acessível em uma fase anterior, em comparação com as finais.
“Eu não sei a resposta, para ser honesto”, admitiu Djokovic, que perdeu três finais de Roland Garros para Nadal (em 2012, 2014 e 2020), mas derrotou o espanhol nas quartas de final em 2015.
“Não acho que faça uma diferença significativa jogar contra ele na semifinal ou na final. Enfrentá-lo no saibro em Roland Garros, seja na primeira fase ou na final, é o maior desafio que você pode ter. Já o enfrentei muitas vezes na quadra central de Roland Garros e sei como é, mas sinto depois da nossa partida em Roma, tenho uma boa chance de jogar contra ele ou com qualquer pessoa”, completou.
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