Um dos destaques, que será lançado este mês, é o Plano Brasil Aprendizagem. “Esse programa contará com ações abrangentes, englobando a avaliação diagnóstica, a oferta de plataforma digital para as redes de ensino, disponibilização de aulas online e de livros digitais para todos os estudantes, fomento ao apoio pedagógico no contraturno a fim de reduzir os déficits de aprendizagem, ferramentas para avaliações formativas mais céleres, feedback personalizado para professores e estudantes, investimentos na conectividade das escolas e estudantes, entre outras”, diz o documento.
O evento de apresentação do Relatório de Ações em Resposta à Pandemia contou com a presença do ministro Milton Ribeiro, que chegou a dizer em 2020 que a volta às aulas não era tema da pasta, mas nas últimas semanas tem defendido a reabertura dos colégios. Especialistas projetam aumento dos déficits de aprendizagem, sobretudo entre os alunos mais vulneráveis, e da evasão escolar. Também apontam risco de prejuízo às habilidades socioemocionais das crianças e adolescentes.
“Estamos criando condições para uma nova realidade, um misto de aulas presenciais e remotas, que é o ensino híbrido. O Ministério da Educação reafirma o seu compromisso de continuar trabalhando para a superação dos desafios atuais e históricos da educação brasileira, em articulação com todos os atores”, explicou Ribeiro, cuja gestão tem sido alvo de críticas de entidades e ex-titulares do MEC nas últimas semanas.
Ele aproveitou para apresentar o novo Painel Coronavírus de Monitoramento, uma ferramenta desenvolvida sob a coordenação da Secretaria de Educação Superior (Sesu) em parceria com a Rede Data Science BR (DSBR) da Universidade Federal do Oeste da Bahia (UFOB), e contou também com a colaboração da Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec).
“A ferramenta fornece dados em forma de mapas e diagramas interativos e responsivos, com o objetivo de manter os cidadãos, gestores educacionais, discentes e docentes informados, com transparência e praticidade, bem como auxiliar no processo de tomada de decisão”, diz o MEC.
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