Mesmo escalado com sua força máxima, o time carioca teve uma atuação apática, sem criar no meio de campo e pior ainda, sem ter chances de gols no ataque. A péssima atuação resultou na terceira derrota consecutiva no Campeonato Brasileiro, porque antes tinha perdido para Palmeiras e Grêmio por 1 a 0. Esta sequência negativa que não agrada o goleiro.
“O Fluminense é um time de tradição, onde a cobrança é normal. Temos que cobrar mesmo para ver o que está errado para melhorar. É preciso entrar focado, bem concentrado no jogo e não fizemos nada disso”, disse o goleiro.
De forma geral, o time todo não foi bem. Mas o meia Nenê não gostou de ser substituído aos 18 minutos do segundo tempo, quando o técnico Roger Machado colocou Cazares em seu lugar. Gesticulando, soltando uns palavrões, Nenê deixou o campo e descontou sua raiva ao dar um chute numa placa de publicidade. Depois sentou no banco de reservas, pegou uma toalha e tentou esfriar a cabeça.
No intervalo ele tinha dado o caminho para vencer a marcação do time mineiro. “Precisamos ter frieza, não podemos nos precipitar. Jogamos com intensidade, mas não acertamos o último passe”. Como nada mudou no segundo tempo, Roger Machado queimou suas substituições do meio-campo para o ataque. Só o volante Martinelli se salvou.
A ideia da comissão técnica era escalar força máxima para tentar recuperar posições na tabela de classificação. Mesmo porque o time já está nas quartas de finais de duas competições importantes: a Copa Libertadores e a Copa do Brasil. Com 17 pontos, o Fluminense segue na parte debaixo da tabela de classificação, a apenas três pontos da zona de rebaixamento, aberta justamente pelo América-MG.
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