“Foi um baque muito grande, mas o trabalho vai continuar. O Miguel tem nosso respaldo, tem trabalhado diuturnamente para acertar o time, junto aos atletas para buscar, conosco, soluções para o time. Em alguns momentos, este ano, nós tivemos algumas dificuldades. Elas aparecerem, mas conseguimos reverter”, comentou o dirigente, completando com a seguinte frase: “Não acho que o Ramirez é inflexível”.
Mas algumas frases do dirigente soaram como alerta ao técnico e também ao futuro do futebol do clube nesta temporada, marcada por dificuldades financeiras. Várias vezes ele ressaltou que aconteceram erros internos e que existem erros de planejamento.
“É um resultado constrangedor, mas a gente não pode sair daqui sem estas lições. É preciso entender a cultura gaúcha e a história do Internacional”, pontuou Herrmann, reconhecendo que a goleada foi vergonhosa. “Estamos envergonhados com o que aconteceu hoje. Seguramente é a maior vergonha que eu passei no Internacional como dirigente. Peço desculpas à torcida e aos associados. Uma derrota que envergonha a todos”.
Por fim, ele prometeu mudanças em breve. “As alterações estão sendo feitas há algum tempo. Sentimos que este modelo parou de evoluir e precisamos ajustar isso o mais rapidamente possível. Será duro nos próximos dias e estamos sensíveis a todas manifestações”, concluiu.
O que ficou claro, segundo o dirigente, foi o erro de poupar sete titulares desde o início neste jogo por causa do confronto de volta com o Vitória, pela Copa do Brasil, somente na outra quinta-feira. Além de ter um tempo de recuperação, o time largou na terceira fase em vantagem ao vencer o time baiano por 1 a 0, em Salvador, portanto, pode empatar agora no Beira-Rio para chegar às oitavas de final.
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