Sylvinho foi o último brasileiro a treinar um time das principais ligas europeias. Os defensores da contratação argumentam que o ex-atleta do clube tem perfil de estudioso e atualizado, com experiência na Europa e na Seleção Brasileira. Sylvinho seria o treinador nos Jogos Olímpicos de Tóquio, mas aceitou o convite para trabalhar no futebol francês – ele acabou demitido do Lyon após 11 partidas.
Além disso, Sylvinho tem identificação com o Corinthians e conhece bem o futebol brasileiro – ele foi revelado pelo clube em 1994 e ficou até 1999. Sua passagem foi vitoriosa. Ele participou das conquistas de três Campeonatos Paulistas (1995, 1997 e 1999), uma Copa do Brasil (1995) e um Campeonato Brasileiro (1998).
O diretor de futebol Roberto de Andrade defende a contratação do jovem treinador. Quando ocupou o cargo de presidente, em 2016, ele tentou a contratação. A negociação não avançou porque ele estava terminando um curso da UEFA e tinha contrato com a Inter de Milão. O presidente Duílio Monteiro Alves avalia Sylvinho como um bom nome, mas tem dúvidas sobre a receptividade da torcida.
Mesmo com as recusas dos dois treinadores procurados para substituir Vagner Mancini, demitido após a eliminação no Campeonato Paulista, a diretoria decidiu manter os critérios de contratação. A diretoria não pretende fazer “loucuras financeiras”, vai apostar na valorização das categorias de base e fazer contratações pontuais – apenas um ou dois reforços estão previstos. Essas são as bases das conversas com Sylvinho.
Faltando uma semana para o início do Campeonato Brasileiro – o time estreia no próximo domingo, diante do Atlético Goianiense -, a diretoria sabe que restam poucos dias para o novo treinador iniciar o trabalho. A intenção é definir a contratação nos próximos dias. Na quarta-feira, o Corinthians enfrenta o River Plate, do Paraguai, pela última rodada da fase de grupos da Copa Sul-Americana. O time não tem mais chances de classificação. O treinador interino é o analista de desempenho Fernando Lázaro.
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