O treinador português considera que a insatisfação do atacante pode ter sido motivada por sua performance abaixo do esperado, mas avisou que “ninguém está acima dos interesses da equipe”. Abel sempre gosta de frisar, desde que chegou ao Palmeiras, portanto quando Dudu não estava no elenco, que, na sua visão, o que mais importa para o sucesso de um time é o jogo coletivo.
“Ele deve ter ficado chateado com a performance do jogo dele. Ele sabe que pode fazer mais, que pode criar mais, talvez tenha ficado chateado com o rendimento dele não ter sido o melhor”, opinou Abel, acrescentando que uma conversa com o jogador está nos planos. “Tenho que ver as imagens, o que ele fez, qual a intenção que fez e conversar. Resolvemos conversando frente a frente”, garantiu.
Já Dudu se posicionou nas redes sociais. Em uma publicação breve, o camisa 43, sem citar o nome do treinador, enfatizou que o “Palmeiras é muito maior do que todos, sim”, e que cada um deve trabalhar para fazer a equipe evoluir.
“Infelizmente, não conquistamos a vitória, mas foi um resultado importante e sei que podemos jogar melhor na semana que vem. O Palmeiras é muito maior do que todos, sim, claro! E quem está no clube há anos e anos, como eu, sabe muito bem disso”, iniciou o atacante.
“Desde o meu primeiro dia aqui, nossas equipes sempre jogaram de forma coletiva e isso jamais será diferente. Pra evoluir, cada um precisa colocar a mão na consciência e entender o que pode fazer para melhorar em prol do time”, completou.
Dudu retornou ao Palmeiras em junho deste ano depois de um ano no futebol do Catar. Ele precisou de poucos jogos para reassumir a titularidade e foi decisivo nas quartas de final da Libertadores contra o São Paulo. No empate sem gols com o Atlético-MG, o atacante teve uma atuação apagada, fruto principalmente da boa marcação do lateral Mariano, e foi substituído aos 19 minutos do segundo tempo por Wesley.
Palmeiras e Atlético-MG voltam a se enfrentar na próxima terça-feira, no Mineirão. Quem vencer se classifica para a decisão da Libertadores em Montevidéu, no Uruguai, marcada para 27 de novembro. Novo empate sem gols leva a definição para os pênaltis. Igualdade com gols classifica o time paulista. Em Belo Horizonte, algum dos dois oponentes terá de acertar ao menos um chute no gol, nem que seja nos pênaltis.
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