Durante a reunião, foram apresentadas duas propostas de destaques que modificam o relatório original elaborado por uma comissão interna do partido. A primeira, do diretório de São Paulo, prevê que os filiados tenham peso de 50% dos votos e os mandatários, também de 50%. Outro modelo, apresentado pelo diretório de Minas Gerais, mantém a divisão do colégio eleitoral em 4 grupos, com peso de 25% cada.
Os grupos são I: filiados; II: prefeitos e vice-prefeitos; III: vereadores, deputados estaduais e distritais; IV: governadores, vice-governadores, ex-presidentes e o atual da Comissão Executiva Nacional do PSDB, senadores e deputados. Por esse modelo, cada pré-candidato leva para a soma geral o porcentual que teve em cada grupo.
A eleição direta universal interessava a Doria porque o PSDB paulista é o maior e mais bem organizado do país, com 301 mil dos 1,3 milhão de filiados à sigla. É também o único que já realizou prévias e tem o cadastro de eleitores mais atualizado. A avaliação entre os tucanos é que o governador está em desvantagem na bancada na direção executiva nacional, que conta com 36 membros.
Quatro nomes já se apresentaram como presidenciáveis tucanos. Além de Doria, o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, o senador Tasso Jereissati (CE) e o ex-prefeito de Manaus Arthur Virgílio.
“Vamos buscar o consenso. O objetivo é unir o grupo. Não tem sentido radicalizar”, disse o senador Izalci Lucas (DF), que defendeu o modelo de divisão em 4 grupos. Já o presidente do PSDB paulista, Marco Vinholi, disse que vai tentar articular uma maioria na executiva pelo modelos de divisão em 2 grupos. “Buscamos uma proposta de convergência. Esse modelo de 50% e 50% é mais democrático”, afirmou.
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