Esta nova batalha foi travada na rua Porto Alegre, em Teresina (PI). De repente, o ônibus da delegação parou, houve alguma indecisão, até que os jogadores desceram do veículo. Sem pensar duas vezes, os atletas pegaram pedras na calçada e começam a jogar em alguns torcedores que os perseguiam com xingamentos.
Em certo momento, os jogadores avançaram contra um carro. Alguns torcedores desceram, os jogadores recuaram, mas logo voltaram ao ataque com mais pedradas. O carro vai embora e a polícia apareceu. Foi a polícia também que tinha impedido o pior na porta do estádio. Um grupo de torcedores organizados fez pressão no elenco com cobranças fortes e xingamentos. A confusão durou cerca de 20 minutos, tendo iniciado quando os atletas estavam indo até o ônibus para ir embora do local, foram recebidos com palavrões e até socos e pontapés no veículo. Um dos jogadores chegou até a levar um tapa na cabeça.
Apenas quatro policiais faziam a segurança no jogo e tiveram que agir com muita energia. Para afastar os ‘torcedores’, um policial deu um tiro de bala de borracha que acertou a perna de um homem. O major Wilton Sousa, comandante de policiamento explicou o tumulto. “O disparo foi para trazer segurança aos jogadores e aos próprios torcedores. Houve um tumulto, não poderíamos deixar de fugir do controle. Não tivemos a intenção de acertar ninguém”.
A última batalha aconteceu na chegada do ônibus dos jogadores ao CT Afrânio Nunes. Um grupo de torcedores atacou o ônibus da delegação com rojões. O motorista fugiu de marcha ré e, por sorte, logo a polícia chegou a impôs a paz ao local.
Com 14 pontos, o River é terceiro colocado no Campeonato Piauiense, atrás de Parnahyba e Fluminense, com 15 pontos cada. Apenas os dois primeiros colocados vão decidir o título, mas ainda faltam quatro rodadas. O Flamengo é o sexto colocado, com 10 pontos.
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