A ausência do jogador, que tinha 17 anos na época, fazia parte de um acerto entre o clube e os pais de Havertz. O alemão buscava tirar o International Baccalaureate (IB), um certificado de conclusão do ensino médio que é aceito pelas principais universidades no mundo.
Sem ele em campo, o Bayer Leverkusen empatou com o Atlético de Madrid por 0 a 0, na Espanha, e, como havia perdido por 4 a 2 na ida, acabou eliminado nas oitavas de final da Liga dos Campeões.
Neste sábado, após exatos quatro anos, dois meses e 15 dias daquele 15 de março de 2017, Havertz saiu de campo como o herói do segundo título europeu do Chelsea. O alemão, que custou 71 milhões de libras (R$ 500 milhões na cotação da época) ao time inglês, recebeu lançamento de Mount, aos 41 minutos do primeiro tempo, passou pelo goleiro brasileiro Ederson e empurrou para o gol.
Coincidentemente foi o primeiro gol de Havertz em um jogo de Liga dos Campeões após 20 atuações. Ele se tornou apenas o nono jogador na história a marcar nesta situação em uma decisão em uma lista que conta com os brasileiros Carlos Alberto e Belletti por Porto e Barcelona, respectivamente.
“Eu não sei o que dizer. Realmente não sei o que dizer. Esperei muito tempo por isso”, afirmou Havertz. “Esperei 15 anos por este momento e agora está aqui”, completou, exibindo o troféu de campeão.
Capitão do Chelsea, o lateral-direito espanhol Azpilicueta elogiou o companheiro. “Ele já é uma estrela. Nos deu o título da Liga dos Campeões”, afirmou. “Não só por isso (o gol), ele correu como um louco. Isso é o trabalho em equipe, é por isso que ele merece”.
Comentários estão fechados.