“Os vínculos entre América Latina e UE são fundamentais”, afirmou Sánchez. Ele apontou questões ambientais, de digitalização e o combate à pandemia de covid-19 como prioridades. “Entendemos as objeções que os governos podem ter, mas acreditamos que podemos aumentar o desenvolvimento de nossos países, criando uma área comercial única no mundo”, descreveu o presidente de governo sobre um potencial acordo.
“Precisamos avançar em acordos para enfrentar as mudanças climáticas, e Argentina está comprometida nisso”, afirmou Fernández. Segundo o argentino, é necessário “resolver as assimetrias que existem”, e as propostas apresentadas pelo governo português para acertos complementares durante uma reunião entre Fernández e o primeiro-ministro Antonio Costa são um bom caminho. “Muitos pensam que Argentina não quer avançar em acordo, mas também há problemas na Europa”, indicou, destacando especialmente a questão climática.
Sánchez também reforçou o apoio ao governo português, que ocupa atualmente a presidência do Conselho da União Europeia e “pensa que é necessária uma aproximação” entre as regiões. Além do Mercosul, o presidente de governo destacou Chile e México como potenciais outros países a fecharem acordos.
Outro tema abordado foi a vacinação. O espanhol destacou a doação de mais de 20 milhões de vacinas em 2021 pelo país, “especialmente para a América Latina, que necessita de solidariedade por estar sendo mais golpeada”. Os líderes reforçaram que os imunizantes devem ser um “bem público global”, e que é necessário aumentar a distribuição.
Fernández agradeceu ainda o apoio para lidar com credores privados e o Fundo Monetário Internacional (FMI) por parte de Sánchez.
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