Ontem, cinco ministros próximos à vice-presidente Cristina Kirchner anunciaram a decisão de deixar seus cargos. A debandada ocorre dias depois de a coalizão governista sofrer uma derrota nas primárias legislativas.
Segundo o jornal local Ámbito Financiero, havia um debate interno no governo. A ala kirchnerista defendia mudanças no gabinete, sobretudo na equipe econômica, enquanto a mais ligada ao presidente (“albertista”) pretendia manter a equipe para que as alterações não fossem vistas como sinal de debilidade da administração.
“Continuarei a garantir a unidade da Frente de Todos coalizão governista a partir do respeito que devemos uns aos outros”, escreveu Fernández na rede social. “Já é tempo de que a nossa única obsessão seja promover a prosperidade dos homens e mulheres do nosso país.”
O presidente argentino também ressaltou que seu maior desafio é dar continuidade ao processo de reabertura econômica, após os impactos da pandemia de covid-19, gerar empregos e garantir educação e saúde para a população.
“Agradeço o apoio de governadores, prefeitos, líderes do movimento sindical e dos cidadãos neste momento”, afirmou Fernández.
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