“Primeira coisa que acho importante é recuperar a identidade. Temos um plantel muito bom. São eles que foram vice-campeões brasileiros. Agora estão numa fase que não é a melhor. Mas temos que reverter esse momento. Tenho muita confiança que há qualidade. Sem dúvida nenhuma, vão se adaptar a nossa ideias. Teremos desafios importantes, mas a primeira coisa que temos que pensar é no próximo jogo e tentar voltar a vitória e começar a trabalhar com mais tranquilidade”, disse Aguirre, referindo-se ao duelo com a Chapecoense, quarta-feira, em Santa Catarina.
Vice-campeão brasileiro do ano passado, o Inter passa por momento instável e ocupa apenas a 13ª colocação, com uma vitória, dois empates e duas derrotas. “Gostaríamos que fosse um time protagonista, dinâmico, que jogue um bom futebol. Mas também que o Inter não perca sua identidade, coisas que têm de muitos anos. O torcedor se sente identificado quando o time luta, se entrega, e isso não pode faltar. Mas obviamente que vamos tentar ser um time que se acostume a ganhar. Como time grande tem essa obrigação, afirmou o uruguaio, atleta do clube nos anos 80.
“Estou muito feliz de voltar para casa. Temos confiança nos atletas e sinto que nesse momento o Inter recupere sua identidade, que volte a ser um time de luta, garra, entrega total e, para começar, obviamente que teremos que fazer um bom futebol”, disse Aguirre, que pretende mesclar jogadores experientes com os mais jovens.
“Acredito nos meninos, gosto de dar oportunidades. Temos que escolher o momento para dar essa oportunidade. Mas temos que ir vendo, analisando e tomando as decisões. Ainda tenho que conhecer eles, buscar mais informações e encontrar os momentos para dar oportunidades. Sabemos que o Inter precisa projetar jogadores, tentar vender algum. É normal. Vamos tentar tentar o clube para que essas coisas aconteçam”, afirmou o técnico, que terá em sua comissão técnica o auxiliar Jorge Verzeri, o preparador físico Fernando Piñatares e Paulo Paixão, coordenador da preparação física.
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