Conforme mostrou o Broadcast (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado), as falhas apareceram quatro dias após a usina entrar em operação comercial para ajudar de forma emergencial o sistema elétrico, que é afetado pela pior crise hídrica nos últimos 91 anos. A paralisação ocorreu no dia 20, às 11h38, segundo o ONS.
Em comunicado, o ONS informou que o desligamento da GNA I não estava previsto, mas que “existem outros recursos que podem ser utilizados para minimizar os impactos da ausência na geração e suprir as necessidades do SIN”.
A GNA I tem capacidade instalada de 1.300 MW, e está localizada em São João da Barra, no Rio de Janeiro, e entrou em operação com atraso em relação ao cronograma inicial porque teve problemas na turbina a vapor, durante seu primeiro teste operacional, realizado em 28 de março.
Embora o ONS informe que a parada não estava programada, a empresa informa que passou por ajustes “comuns de início de operação comercial” e que retomou as atividades na quarta-feira, para contribuir nos esforços de superação da crise hídrica.
No Informativo Preliminar Diário da Operação (IPDO), divulgado na quarta pelo ONS, o despacho da termelétrica GNA I não constava. Já o boletim divulgado nesta quinta-feira considera a programação do empreendimento.
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