Durante uma entrevista ao Diário Olé, em junho do ano passado, o Apache cogitou até voltar ao futebol brasileiro. “Vamos ver se eu me aposento em dezembro ou vou seis meses para o Corinthians ou para o West Ham (clube inglês)”.
A saída de Tévez tem uma relação direta com a chegada de Riquelme como vice-presidente do clube argentino. Responsável por comandar o projeto esportivo do clube, Riquelme jamais viu Carlitos como prioridade. Tratado muitas vezes como ex-jogador, o Apache sentiu-se menosprezado no Boca Juniors.
Outro ponto que pesou para a sua decisão de mudar de ares foi a morte de Segundo, seu pai, em fevereiro deste ano. A eliminação para o Racing no Campeonato Argentino também acabou acelerando o processo.
Na disputa, a vaga foi definida nos pênaltis e Tévez perdeu a sua cobrança. Apesar de ter contrato em vigor até dezembro, o jogador vai utilizar a cláusula que lhe dá o direito de deixar o clube a custo zero.
O time argentino terá como adversário nas oitavas de final da Libertadores o Atlético-MG, dono da melhor campanha entre todos os clubes classificados para o mata-mata. O primeiro confronto acontece ema 13 de julho, em La Bombonera, e a volta está marcada para o dia 20, no estádio do Mineirão.
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