Acontece que o ucraniano é o primeiro do ranking da Organização Mundial de Boxe (OMB), entidade que Anthony Joshua detém o título. A luta tem até datas previstas: 21 ou 28 de agosto deste ano. Desta forma, poderemos ter Joshua x Usyk, em agosto, e Wilder x Fury, em setembro, e uma unificação do cinturão dos pesados no fim do ano.
A polêmica nos pesos pesados começou na segunda-feira. Depois do britânico Eddie Hearn anunciar Fury x Joshua para 14 de agosto deste ano, na Arábia Saudita, uma corte arbitral nos Estados Unidos fez valer o direito de Wilder ter a sua terceira luta contra Fury até o próximo dia 15 de setembro.
Na terça-feira, Bob Arum revelou que tem data guardada no Allegiant Stadium, em Las Vegas, nos Estados Unidos, para realizar Fury x Wilder III. Segundo o veterano empresário, esta seria a melhor forma de se livrar do peso pesado americano, contando que Fury sairia vencedor. Com isso, segundo o dono da Top Rank, Fury x Joshua ficaria livre para novembro ou dezembro de 2021.
Wilder e Fury lutaram duas vezes e existe um contrato para um terceiro combate. Houve empate no primeiro duelo e Fury venceu o segundo.
Já o encontro entre Fury e Joshua pode quebrar todos os recordes financeiros da categoria dos pesos pesados, com os pugilistas recebendo bolsas de até US$ 150 milhões (R$ 788 milhões). E o acerto é para duas lutas. A primeira na Arábia Saudita e o segunda na Inglaterra, em Londres, no estádio de Wembley, provavelmente no início de 2022.
A principal categoria do boxe, que estava “morta”, mais uma vez, ressurge das cinzas.
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