“Penso em Paris. Com certeza, não gostei dessa derrota. Quero expressar o trabalho gigante que eu fiz. Veremos. Gostaria de trazer mais medalhas para o Brasil”, afirmou a atleta de 35 anos.
Nathalie desembarcou na capital japonesa com status de favorita por ser a atual quarta colocada do ranking e ter se sagrado campeã mundial em 2019. No entaqnto, ela teve azar no sorteio. E enfrentou na estreia a italiana Rosella Fiamingo, atual vice-campeã olímpica. A derrota aconteceu no golden point, o momento de desempate da disputa.
“É um momento difícil. Sei que eu dei o meu melhor. Sabendo que a adversária era uma das mais complicadas. Me preparei ao máximo para ganhar dela. Com certeza, é uma derrota que faz mal, mas passará”, comentou a esgrimista.
Nathalie já está acostumada a enfrentar a italiana e fez um duelo equilibrado do começo ao fim. “Ela é esperta e consegui fazer um jogo com ela que eu nunca fiz. Quando mudei, após os primeiros toques, ela começou a perder o controle. Fiz o que tinha preparado nos últimos dois meses. Depois, ativei as novas estratégias, acreditei até o último toque.”
A brasileira nasceu em Milão, é filha de pai alemão e mãe ítalo-brasileira. Ela começou a defender o Brasil em 2014 nas competições. Em 2019, a experiente atleta obteve a maior conquista de sua carreira ao se sagrar campeã mundial em Budapeste, na Hungria, resultado então inédito para a modalidade no Brasil.
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