Sem jogar há três meses, o novo camisa 11 corintiano vem fazendo trabalho forte de preparação física e já colocou pressão no técnico Sylvinho para jogar na Vila Belmiro. Ainda mais após a liberação pela CBF. Claro, sem desrespeitar a hierarquia.
“Estou ansioso, faz um tempo que eu não jogo, exatamente três meses. Estou evoluindo na forma física, estou à disposição, no BID. A minha vontade é estar no jogo de domingo”, afirmou o meia, que herdou o número de Otero. “Ainda não sei, não conversei com o Sylvinho, com a comissão técnica, mas a minha vontade é estar no jogo. Sé é para iniciar, para entrar 10 minutos, 15, jogar 35, 45, eu quero ser útil dentro do que eu puder fazer para a equipe do Corinthians.”
O Corinthians está carente na armação das jogadas, precisa de alguém para municiar o ataque e Giuliano pode ser essa peça. Mas pode, também, auxiliar em outras posições, ao garantir que também joga como volante. Sylvinho pode usá-lo como um ponta, na esquerda.
“Eu sou um jogador versátil. Eu já atuei na minha carreira em várias posições”, enfatizou, sem temer pressão. “Sou movido a desafios e isso me motiva muito. Eu vou ser muito cobrado quando entrar em campo, mas é isso que eu gosto. Se não quisesse pressão eu não viria para o Corinthians.”
Internacional e Grêmio também mostraram disposição em repatriar Giuliano. Mas depois de não acertar com o Corinthians a pedido de Mano Menezes e Tite quando ainda não achava a hora certa de retornar ao Brasil, desta vez optou pelo coração.
“Eu era corintiano quando pequeno. Então, eu sei que essa proporção e essa cobrança existem. Mas eu estou muito feliz de poder estar aqui. Jogar no Corinthians é um sonho de menino. Eu tive outras propostas, mas optei pelo Corinthians para realizar esse sonho”, observou.
E aproveitou para falar por quem torcia e se inspirava: o meia Ricardinho. “Era um jogador muito inteligente e com característica semelhante com a minha. Da minha parte dedicação e trabalho não vão faltar.”
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