“A gente se prepara e sabe o quanto a torcida almeja este título. A gente também quer bastante para entrar para a história do clube. Primeiro, temos que trabalhar, fazer o que o Cuca nos passa e pensar jogo a jogo. É assim que tem que ser. Não tem um peso. Temos que fazer o que a torcida pede, que é jogar com vontade. Ano passado eles pediram isso e a gente bateu na trave. Agora estamos mais calejados e sabemos que não podemos deixar pontos que estarão nas nossas mãos escaparem. Tenho certeza que faremos diferente”, comentou Arana.
Sobre o campeonato da temporada 2020, que terminou em fevereiro de 2021, o jogador lamentou algumas derrotas “inesperadas”. “Perdemos alguns pontos que time que quer ser campeão não pode perder. Sabemos como é o campeonato. Às vezes o time que está na zona do rebaixamento ganha do primeiro colocado, e assim vai. Pecamos nisso. Deixamos de vencer partidas que talvez estariam controladas dentro de campo. Faltou um pouco mais de malandragem ali. Às vezes estávamos jogando melhor, tomávamos o gol, e ficávamos sem saber como reverter a partida. Isso pesou muito”, analisou o lateral-esquerdo.
Mas, para o jogador, o time melhorou nesse aspecto. “Sempre falo que se a gente não tomar gol, estará mais perto das vitórias. Desde o ano passado, a equipe cria bastante. Manter esta solidez na zaga é importante porque fortalece nosso time. Nas duas finais do Mineiro (dois empates em 0 a 0 com o América-MG), ganhamos porque não tomamos gol. Temos que manter esta concentração alta para que melhore cada vez mais”, relembrou. No Campeonato Mineiro, o Atlético tinha a vantagem do empate contra o América por ter melhor campanha na primeira fase.
Sobre os técnicos, Arana destrinchou sua função nos esquemas de cada um. “São formas de trabalho diferentes. Com o Sampaoli eu jogava mais avançado e mais por dentro. O Guga jogava na linha de três. A gente [equipe] dava alguns contra-ataques que não deveríamos dar. Às vezes estávamos ganhando de 2 a 0 e mesmo assim sofríamos contra-ataques e tínhamos que correr para trás. Com o Cuca não. Com ele a gente já fica um pouco mais atrás e apoia. Não atuo mais por dentro como era com o Sampaoli. Ano passado absorvi uma função nova, na qual nunca tinha jogado, mas pela qual me senti muito bem. Procuro sugar tanto as características do Sampaoli, quando estava aqui, quanto as do Cuca, agora”, opinou.
O Atlético-MG começa a campanha no Brasileirão neste domingo, diante do Fortaleza, no Mineirão, às 11h. Na última edição, a equipe liderou por várias rodadas, mas acabou perdendo fôlego e terminou em terceiro lugar, atrás de Flamengo e Internacional, com 68 pontos. Além do Brasileirão, a equipe também disputa os títulos da Libertadores e da Copa do Brasil.
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