O arquiteto e urbanista Gilmar Tumelero assumiu, na última terça-feira (20), a direção do Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Pato Branco (IPPUPB).
Tumelero é pós-graduado em Engenharia da Produção pela UTFPR, mestre em Arquitetura e Urbanismo pela Universidade Estadual de Londrina (UEL) e docente por 10 anos na Faculdade Mater Dei, no curso de Arquitetura e Urbanismo.
Como o IPPUB é um departamento da Secretaria Municipal de Engenharia e Obras, Tumelero explicou que as demandas que irá conduzir partirão da própria secretaria, no que diz respeito ao desenvolvimento de projetos.
“Vamos conduzir os trabalhos aplicando a lei na sua íntegra, fazendo parcerias, fazendo estudos com mais precisão e atendendo todas as demandas dos munícipes, no que depender do IPPUPB. O instituto não vai sofrer alterações estruturais. Vamos atender na Secretaria de Obras, de uma forma geral”, ressaltou.
Foco
Tumelero revelou que o principal foco do IPPUPB, nesse momento, é dar regularidade aos processos em andamento. “Existem as demandas diárias de aprovação de projetos, atendimento à população, atendimento aos projetos em desenvolvimento, além do foco na retomada da revisão do Plano Diretor. Isso é bastante importante, uma vez que através do Plano Diretor se consegue estabelecer a revisão do Código de Obras, que favorece também o bom andamento da Secretaria de Obras como um todo, aprovações de projetos e o desenvolvimento da própria cidade. Na revisão do Plano Diretor, que foi elaborado há cerca de 14 anos, vai constar muitas alterações para viabilizar toda a parte estrutural da cidade”, destacou.
Projetos
O diretor do IPPUPB salientou que existem uma série de projetos que estão sendo elaborados, uns em fase de finalização outros em andamento, como a implantação do condomínio de idosos, projeto do Conselho Tutelar, restaurante popular, quadra do bairro Industrial, almoxarifado central, praça do bairro Gralha Azul, e vários projetos de reforma, como a Unidade Básica de Saúde (UBS) do bairro São Cristóvão, a praça do bairro Cristo Rei e a praça do São Roque do Chopim/Nova Espero. “Esses são os projetos que estão em andamento. Claro que alguns estão em fase mais avançada, outros mais devagar, porque depende das prioridades estabelecidas”, ressaltou.
Propostas
Segundo Tumelero, também existem algumas propostas que estão para serem avaliadas e dar início aos projetos, como “o Centro de Treinamento e Disputa de Ginástica Rítmica, a revitalização dos CEU das Artes e dos Esportes, o Centro de Treinamento e Disputa para Bocha, localizado no bairro Anchieta junto ao ginásio, onde terá quatro canchas de bocha e a Casa Temática, localizada na praça Presidente Vargas”.
Concluídos
Sobre os projetos que já foram concluídos pelo IPPUPB e que estão em fase de licitação ou aguardando alguma documentação, que são ainda da gestão passada, Tumelero destacou as praças dos bairros Novo Horizonte, Vila Izabel e Anchieta. “Esses projetos já foram encaminhados pelo IPPUPB e aguardam para serem executados”, destacou.
Problemas de Pato Branco
Questionado sobre os problemas estruturais que Pato Branco precisa resolver, com base na sua experiência profissional, Tumelero destacou a mobilidade urbana nas partes mais densas da cidade, como o centro.
“Uma proximidade do IPPUPB com o Departamento Municipal de Trânsito (Depatran) poderá dar mais fluidez ao trânsito, aproveitar mais o tempo de deslocamento, porque tem algumas regiões que em momentos de maior movimentação, quando o trânsito para, as vias não desenvolvem o fluxo. Isso é bastante preocupante, uma vez que Pato Branco é um centro regional e muitas pessoas vêm de fora e têm certa dificuldade de entender as questões do trânsito local, e isso faz com que fique vagaroso e aumente o desperdício de tempo nessa movimentação”, frisou.
Tumelero observou que também é importante pensar no crescimento da cidade de forma geral, principalmente no crescimento ordenado porque a visão sobre a mobilidade urbana é importante em todos os sentidos. Além da padronização das calçadas para que tenha regularidade.
