A arrecadação de impostos e contribuições federais somou R$ 156,822 bilhões em abril, recorde para o mês. O resultado representa um aumento real (descontada a inflação) de 45,22% na comparação com o mesmo mês de 2020, que foi bastante afetado pela pandemia de covid-19 e pelo diferimento na cobrança de alguns tributos.
“Acreditávamos que o Brasil fosse surpreender no ritmo de crescimento neste início de ano. Estamos vendo isso na geração de empregos, com quase 1 milhão de vagas nos primeiros três meses deste ano. Da mesma forma, índices de atividade do BC têm saído muito fortes”, acrescentou o ministro.
Guedes lembrou que, no acumulado do ano até abril, a arrecadação federal somou R$ 603,722 bilhões, também recorde para o primeiro quadrimestre. O montante ainda representa um avanço real de 13,62% na comparação com os primeiros quatro meses do ano passado. “O aumento de arrecadação ocorre em todas as dimensões”, enfatizou.
O ministro repetiu que a equipe econômica em nenhum momento pensou em aumentar impostos em meio a uma recessão. “Não era razoável nós pensarmos em aumentar impostos por conta da déficit fiscal. Seria um equívoco, um erro sério de política econômica. Com a reaceleração da economia, receitas estão vindo bastante fortes”, completou.
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