“Fico muito feliz de marcar gols, tenho que agradecer meus companheiros, que estão fazendo excelente trabalho, a bola está chegando redonda na frente. Estou aproveitando as oportunidades”, falou o atacante, que pediu liberação do Everton para estar em Tóquio e assumiu a responsabilidade de jogar com a camisa 10.
Garantida nas quartas ao passar na liderança do Grupo D, à frente da Costa do Marfim, a seleção atual campeã olímpica ainda não tem adversário definido. Certo é que será o segundo colocado do Grupo C, que pode ser Espanha, Austrália, Argentina ou Egito. O rival será conhecido ainda na manha desta quarta e o duelo decisivo está marcado para o próximo sábado, às 7 horas (de Brasília), em Saitama.
“Estamos crescendo na competição e agora é mata-mata, temos que errar o menos possível para sair vitoriosos. Vamos focar nas quartas de final, ver quem vamos pegar e estar focado nos próximos jogos”, resumiu Richarlison.
Ele também falou sobre a inspiração em Ronaldo Fenômeno, algo que nunca escondeu. A idolatria foi reforçada quando o atacante esteve em Yokohama para as duas partidas anteriores na Olimpíada. Naquele estádio, Ronaldo brilhou com dois gols na final da Copa do Mundo de 2002 diante da Alemanha, último título mundial da seleção pentacampeã.
“Quando cheguei no estádio em Yokohama, nos deparamos com as fotos dos gols dele com a Alemanha, é de arrepiar. O Ronaldo é nosso ídolo, do futebol brasileiro, e a gente tenta se inspirar ao máximo nele”.
Matheus Cunha também falou após a partida. Foi dele o outro gol da vitória brasileira sobre os árabes, o primeiro que marcou nos Jogos Olímpicos depois de inúmeros tentativas, incluindo um pênalti desperdiçado contra a Alemanha na estreia.
“Conseguimos passar em primeiro e demonstrar bom futebol em alguns momentos. Algumas coisas deram muito certo, mas temos que ajudar mais, o grupo está com esse pensamento para chegar na próxima fase mais forte”, avaliou.
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