“Ainda mais como as equipes vêm jogando contra o Brasil, estão vindo por uma bola, como nos últimos dois jogos. Vimos a dificuldade que é penetrar na defesa adversária, então, é estar focado nesses últimos três jogos porque é agora que vale tudo mesmo. É mata-mata e sabemos que se errarmos estamos fora. Vamos consertar tudo que tem para consertar amanhã durante o treinamento, porque acabamos fazendo um primeiro tempo muito abaixo do normal no último jogo, precisamos melhorar e entrar 100%”, projetou Richarlison.
Nos três jogos na Olimpíada de Tóquio-2020 – contra Espanha, Argentina e Austrália -, o Egito sofreu apenas um gol. Superar a forte defesa africana será um grande desafio para a equipe, mas o atacante confia na qualidade de seus companheiros para imprimir o volume de jogo necessário no duelo.
“Aqui temos um grupo muito forte, onde todos os atletas são destaques nos seus clubes. Qualquer um que jogar entre os 11 vai dar conta do recado. Quem tem entrado na segunda parte tem nos ajudado muito. Nesse último jogo, por exemplo, saiu dois gols depois das substituições”, disse.
O entrosamento com os companheiros é só mais um fator que indica o quão à vontade Richarlison está na seleção. O atacante tem curtido muito a experiência de ser um atleta olímpico. Orgulhoso por poder defender o Brasil, ele falou sobre a sensação de chegar em solo japonês para um evento deste tamanho.
“O momento mais marcante para mim, com certeza, foi quando cheguei aqui no Japão. Foi quando acreditei que realmente estava nos Jogos Olímpicos. Vinha sonhando com esse momento desde 2019. Lembro que em um amistoso que tivemos na Arábia Saudita me perguntaram se gostaria de vir para a Olimpíada. Respondi com toda convicção que sim e hoje estou aqui”, lembrou.
Neste sábado, às 7 horas (de Brasília), Brasil e Egito se enfrentam no estádio de Saitama, em Saitama, pelas quartas de final dos Jogos Olímpicos de Tóquio-2020.
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