O político admitiu que é real o temor de que a Olimpíada inicie um surto de covid-19 na capital. “O mais importante é continuar com nossas políticas com senso de urgência para prevenir a proliferação das infecções. Ao mesmo tempo, temos que manter nossos esforços de vacinação para evitar o colapso do sistema médico”, declarou Suga, em entrevista coletiva.
O Japão tem se esforçado desde o final de março para desacelerar a onda de casos de covid-19 no país, impulsionado por variantes mais contagiosas, com até 7 mil novos casos por dia. Ao mesmo tempo, pessoas infectadas vêm lotando os hospitais de Tóquio, Osaka e outras áreas metropolitanas.
Nos últimos dias, os casos sofreram uma queda significativa, o que abriu caminho para a decisão anunciada pelo primeiro-ministro. Assim, ele vai começar a flexibilizar o estado de emergência no domingo, dia 20, faltando pouco mais de 30 dias para o início da Olimpíada.
A princípio, as medidas mais flexíveis vão durar até 11 de julho, quando haverá nova avaliação sobre a situação da pandemia no país. Suga explicou que as medidas vão se concentrar no fechamento antecipado de bares e restaurantes. Se outro surto ocorrer e sobrecarregar os hospitais, “tomaremos providências rapidamente, incluindo o fortalecimento das medidas”, avisou o primeiro-ministro.
A flexibilização não afeta a decisão anterior de vetar a presença de torcedores estrangeiros nos Jogos de Tóquio, algo sem precedentes na história olímpica.
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