Assembleia da AFM destitui diretoria

Comissão Provisória é formada por 16 membros, que devem encaminhar para realização de auditoria nas contas e movimentações da entidade

Passados mais de 70 dias do início dos trâmites judiciais, para a realização de assembleia, os associados da Associação dos Funcionários Municipais de Pato Branco (AFM-PR), decidiram em assembleia geral, na noite da sexta-feira (7), na sede social da entidade, pela destituição da antiga diretoria e constituição de Comissão Provisória, que passa a conduzir os trabalhos.

Tanto para a destituição da diretoria anterior, a quem é atribuído um período de incerteza na gestão financeira, como na aprovação da criação de Comissão Provisória, os associados votaram em unanimidade. O mesmo ocorreu com a escolha dos cargos de presidente e tesoureiro da comissão que é composta por 16 funcionários municipais da ativa e aposentados.

A presidente da Comissão, Kátia Maria da Silva, funcionária de Secretaria de Engenharia e Obras, no setor de Fiscalização de obras comenta que uma das primeiras medidas a serem tomadas é convocar a realização de auditoria “para apura o que aconteceu na AFM durante esse tempo [janeiro de 2021, até a sexta-feira] e poder dar andamento nos trabalhos e levantar com os credores o que realmente aconteceu.”

Kátia recordou que desde julho deste ano, os associados da AFM buscavam a convocação da assembleia geral, mas que por liminares concedidas na Justiça não era possível.

Justiça

Durante todos os encaminhamentos na Justiça foram tomadas cinco decisões, três favoráveis a agora ex-presidente da AFM, Luciana Copatti, e duas aos associados da AFM.

Estas duas decisões favoráveis aos associados foram que permitiram a realização da assembleia na noite de sexta, sendo a última assegurada na 6ª Vara Cível do Tribunal de Justiça do Paraná (TJPR), em Curitiba, uma vez que Luciana após decisão da 1ª Vara Cível da Comarca de Pato Branco deliberou favoravelmente aos associados, pediu suspensão da decisão.

Na manhã de sexta, ou seja, com a decisão do TJ e poucas horas antes do horário marcado para a assembleia, Luciana Copatti emitiu uma nota que chamou de explicativa.

No documento ela afirma que “considerando que o TJPR manteve a assembleia da AFM, não me resta outra alternativa senão torcer e desejar boa sorte a diretoria que será eleita, bem como me colocar a disposição, como sempre estive”.

Luciana, que foi demitida em 19 de setembro deste ano, também comentou a situação. “Como fui demitida de forma arbitrária e puramente política, a partir de agora estarei dedicando todas as minhas forças na luta para reverter essa injustiça. A Lu do Povo continua a mesma, com os mesmos desejos e objetivos e fazer o melhor por Pato Branco.”

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