Márcio da Farmácia disse não saber das hipóteses investigadas pela polícia, e chamou seu funcionário de “trabalhador”. Guerino era funcionário da Assembleia Legislativa nomeado por ele desde setembro de 2019.
“Não tenho conhecimento das hipóteses investigadas pela polícia. Ele (a vítima) era muita trabalhador e querido no bairro, no Jardim Campanário, onde morava com a família. Estamos todos tristes aqui no gabinete. Nunca soube e ele nunca me disse que estivesse sendo ameaçado. Acredito que ele tenha sido vítima de um assalto . Se Deus quiser, a nossa Polícia Civil vai descobrir e prender os assassinos. Esse crime abalou a todos nós”, disse o deputado estadual.
Segundo a polícia, Guerino estava em um bar no bairro Jardim Campanário, em Diadema, jogando baralho, quando quatro homens chegaram armados e efetuaram os disparos de fuzil. O assessor morreu no local, antes da chegada do socorro médico.
A Polícia Civil investiga se o crime teve participação do PCC. A polícia e o Ministério Público apuram, desde 2006, a participação de empresas de ônibus da capital paulista e esquemas de lavagem de dinheiro para a facção especializada no tráfico de drogas.
Além de assessor parlamentar, Guerino era também diretor da A2 Transportes, empresa de ônibus da zona sul da capital contratada pela Prefeitura em 2019, na gestão Bruno Covas (PSDB). A empresa, que nasceu a partir de uma cooperativa de lotações de Diadema, tem contratos que somam R$ 62 milhões pelos próximos 13 anos.
Na Assembleia Legislativa, o controle de ponto e a indicação dos funcionários para os cargos de assessor parlamentar são de responsabilidade direta dos deputados. O presidente da Casa, Carlão Pignatari (PSDB), não comentou o caso.
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