Militares de Israel afirmaram que o prédio foi utilizado pelos serviços de inteligência militar do Hamas e que os caças só o alvejaram após alertarem os moradores a evacuarem o local. Em um comunicado na sua conta do Twitter, a Associated Press conta que o proprietário do prédio recebeu um telefonema orientando as pessoas que estavam no edifício a saírem e se protegerem antes do ataque.
O bombardeio ocorre em meio à escalada do conflito entre Israel e o grupo militar de Gaza, o Hamas. O conflito é o mais intenso desde a guerra vista em 2014 e começou com protestos palestinos contra a possível remoção forçada de moradores em áreas reivindicadas por israelenses na Jerusalém Oriental. Enquanto isso, potências regionais e internacionais, incluindo Estados Unidos, Egito e Catar, tentam mediar um cessar-fogo entre os dois lados.
A Alta Comissária das Nações Unidas para os Direitos Humanos, Michelle Bachelet, disse em um comunicado publicado este sábado que “em vez de tentar acalmar as tensões, a retórica inflamada de líderes de todos os lados parece estar procurando excitar o conflito”. Bachelet alertou que o lançamento “de um grande número de foguetes indiscriminados por grupos armados palestinos” contra Israel é uma clara violação do Direito Internacional Humanitário e equivale a um crime de guerra.
Segundo o Ministério da Saúde de Gaza, pelo menos 140 pessoas da cidade foram mortas, incluindo 39 crianças. Israel, por outro lado, diz que seus ataques mataram mais de 75 militares e que algumas mortes de civis em Gaza foram causadas por foguetes disparados contra Israel, que falharam e caíram em área palestina.
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