“Embora vá demorar mais do que o atual período projetado (no último relatório de perspectiva do BoJ, que vai até março de 2024), nossa meta de inflação ainda é viável ao seguirmos com agressiva acomodação por meio do programa atual, que se tornou mais sustentável”, disse Kuroda em coletiva de imprensa, que se seguiu à decisão do banco central japonês de deixar sua política monetária inalterada.
Kuroda também enfatizou a importância de se manter o objetivo comum de grandes BCs, de buscar inflação de 2%, que, segundo ele, tem contribuído para a estabilidade das taxas de câmbio.
Em relatório, o BoJ divulgou suas primeiras projeções de crescimento e inflação para o ano fiscal que se encerra em março de 2024. O comitê de política monetária do BoJ espera que o Produto Interno Bruto (PIB) do Japão cresça 1,3% naquele ano, mas prevê que a inflação subjacente, que exclui alimentos frescos, ficará em apenas 1%, taxa bem abaixo da meta oficial de 2%.
Na coletiva, Kuroda também comentou não esperar que divergências entre EUA e China, em parte causadas por denúncias de violação de direitos humanos por Pequim, interfiram na recuperação da economia global após o choque da pandemia de covid-19. Fonte: Dow Jones Newswires.
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