Ela aprendeu a jogar xadrez aos seis anos, jogo tático que lhe foi ensinado pela mãe Vanda Palombit, professora de Educação Física. Hoje, aos 15 anos e na 1ª série do Ensino Médio Mater Dei, Maria Luiza Palombit Chaves já acumulou algumas conquistas relacionadas às áreas de Exatas. A mais recente foi neste domingo, 25 de julho, no I Campeonato Paranaense de Xadrez Escolar, realizado pela Federação do Desporto Escolar do Paraná (FDE-PR) com apoio da Federação de Xadrez do Paraná (FEXPAR), Confederação Brasileira do Desporto Escolar (CBDE) e da Superintendência Geral de Esportes do Paraná.
Nas partidas de domingo pela manhã, representando o Colégio Mater Dei, Maria Luiza conquistou o sétimo lugar no Torneio Virtual Escolar 2021 e agora passa para a próxima fase. Os atletas tinham entre 15 a 17 anos. “Fiz seis jogos. Enfrentei oponentes bem fortes, como a atual campeã Paranaense e a atual campeã da Juventude”, comentou ela, que mora em Pato Branco e faz parte do Clube de Xadrez de Francisco Beltrão.
“É confortável ver e prever os movimentos no xadrez. O xeque-mate é uma consequência. É preciso se organizar primeiro na abertura. Se a pessoa joga bem, você vai ter um jogo bem equilibrado e, para cada movimento, tem uma defesa. Se ficar só buscando o xeque-mate vai ficar em desvantagem posicional e material também. Tem também o sacrifício, para ganhar uma peça maior. Gosto bastante da jogada de abertura do Gambito da Dama, que inicia em D4. Nela, pode-se sacrificar o peão para acelerar o desenvolvimento”, salientou Maria Luiza.
“Participo de muitos torneios, este foi representando o Colégio. Em maio, competi do Paranaense da Juventude. Ano passado, no Paranaense Sub-14 fiquei em 5° lugar na categoria Blitz (mais rápido) e em 7° lugar no Pensado (convencional), joguei com 6 pessoas e fiz 3.5 do total de 6”, contou.
Atualmente na 1ª série do Ensino Médio no Mater Dei, Maria Luiza já conquistou medalhas em olimpíadas oferecidas pelo colégio: 2° lugar na Olimpíada de Matemática (ORM) em 2018; ganhou Menção Honrosa em 2019 na Canguru da Matemática; ano em que também foi 1° lugar na prova teórica da Olimpíada Brasileira de Astronomia (OBA).
Para a futura universidade, ela projeta os cursos de Engenharia Nuclear, Astrofísica e/ou Artes, mas pretende concomitante a isso, se tornar mestre em Xadrez. Para tal, precisa abrir seu Rating FIDE – organização internacional que padroniza os pontos do jogador e também demanda participar de torneios internacionais. Em Janeiro de 2022, Maria Luiza estará no Open de Xadrez de Floripa-SC.
Atleta local se classifica em Campeonato de Xadrez Escolar
Diário Sudoeste - Notícias de Pato Branco, Sudoeste do Paraná.
você pode gostar também