“A sensação é de ter nascido novamente, de ter ganhado várias Paralimpíadas contra a covid-19. Sair com vida do hospital depois de ter passado duas semanas na UTI com 80% dos pulmões comprometidos foi uma das melhores sensações que já tive. Foi uma lição de vida tremenda para mim”, comemorou.
Apesar da vida de atleta, Tenório precisou receber oxigênio durante 15 dias. “Posso dizer que esse vírus que está assolando o mundo é um dos adversários mais difíceis que o mundo já teve, não só o Tenório. Temos muitos entes queridos morrendo, pessoas sofrendo no hospital. É momento de termos consciência de que a vida é o mais importante”, ressaltou.
Dono de seis medalhas paralímpicas (quatro ouros, uma prata e um bronze), Tenório pretende voltar aos tatames em maio, para a disputa do GP de Baku, no Azerbaijão. Será o último teste antes do Jogos Paralímpicos, no Japão, em agosto.
“Agora é voltar para a reabilitação. Já começo a fazer fisioterapia para, assim que possível, poder retornar aos treinos”, completa o atleta da categoria até 100 kg, que irá disputar sua sétima Paralimpíada.
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