Quem está ansioso para conquistar sua vaga é o velocista Rodrigo Nascimento, campeão mundial no revezamento 4 x 100m e que está buscando o índice no individual dos 100m. “Minha expectativa é a melhor possível. Tivemos alguns contratempos com viagens e questões de covid, mas conseguimos correr atrás do tempo perdido e nos preparar da melhor forma para essa competição”, disse o atleta.
Junto com Jorge Vides, Derick Silva e Paulo André de Oliveira ele conquistou em 2019 a medalha de ouro no Campeonato Mundial de Revezamento, em Yokohama. Agora, só pensa na vaga no individual. “Existe a possibilidade de ir por pontos e de fazer o índice para garantir sua vaga. Estou atrás das duas formas de classificação. Estou pronto para o índice (10s05), mas caso ele não venha, estarei somando bons pontos para me qualificar”, avisou.
Quem também está com a expectativa em alta é Vitória Rosa, especialista nos 200m rasos e que já tem índice para a Olimpíada. Ela vem fazendo sua preparação no NAR, em São Paulo, assim como Rodrigo Nascimento, mas o fato de já ter a vaga garantida tira um pouco da pressão para a disputa do Troféu Brasil.
“As minhas expectativas são as melhores. Quero usar o Troféu Brasil como preparação para a Olimpíada. Já que essa é umas das melhores competições do calendário brasileiro, além também do GP de Atletismo. Por já ter o índice isso me deixa com um peso a menos para carregar. Além de treinar, dar resultado, estar em forma, me dedicar, entre outras coisas. Mas por outro lado quero repetir o índice da Olimpíada e estar em condições para almejar quem sabe uma final olímpica”, comentou.
Até o momento, o Brasil já tem 30 vagas confirmadas para o atletismo nos Jogos de Tóquio. As únicas nominais até o momento são dos três maratonistas: Daniel Chaves, Daniel Ferreira do Nascimento e Paulo Roberto de Almeida Paula. A expectativa é que após o Troféu Brasil esse número cresça um pouco e ajude a aumentar a delegação brasileira no Japão.
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