Atletas de Pato Branco representam o Brasil e conquistam medalhas no Mundial de Bocha

O Brasil celebrou recentemente duas medalhas de prata conquistadas no Campeonato Mundial de Bocha, realizado entre os dias 22 e 28 de outubro em Kemer, Antalya, na Turquia. O feito foi possível graças ao desempenho notável dos atletas Ana Caroline Martins e Aleff Shabat Souza, da Associação Vila Nova de Bocha de Pato Branco, que brilharam em suas modalidades individuais, trazendo ao Brasil o título de vice-campeões mundiais e garantindo ao país a sexta colocação geral entre as 36 nações participantes.

Ana Caroline alcançou o segundo lugar na categoria individual feminino, enquanto Aleff conquistou o vice-campeonato no tiro de precisão masculino. Com a delegação reduzida a apenas dois atletas, uma escolha estratégica por conta dos custos elevados da viagem, o Brasil ainda assim conseguiu manter um forte desempenho, reforçando a tradição e a qualidade técnica dos representantes da bocha brasileira em competições internacionais.

O Brasil tem participado de todos os campeonatos mundiais de bocha desde a criação do torneio, mas esta foi a primeira vez que atletas de Pato Branco representaram o país na competição.

Além dos atletas, a delegação brasileira incluiu o chefe de delegação Valmir Tasca e o técnico Ivano Sgarabotto, que auxiliaram na preparação e adaptação dos competidores ao campeonato. A competição reuniu aproximadamente 100 atletas de 36 países, cada um competindo em diversas modalidades: individual masculino e feminino, tiro de precisão masculino e feminino, e dupla mista.

“Conquistamos dois vice-campeonatos, trazendo duas medalhas de prata para o Brasil, o que nos garantiu a sexta colocação geral. E com dois atletas, temos agora dois vice-campeões mundiais de bocha, que moram em Pato Branco”, comemora Tasca.

Os atletas conseguiram a classificação para o mundial após vencer o Campeonato Panamericano, realizado em Pato Branco entre os dias 4 e 8 de julho. O evento foi sediado no Centro de Bocha de Pato Branco, considerado um dos melhores da América do Sul, com a autorização da Confederação Brasileira de Bocha (CBB). Em reconhecimento à estrutura, ao desempenho no Panamericano e ao apoio dedicado à realização do evento, a CBB confiou a Pato Branco o privilégio de organizar e liderar a equipe nacional no mundial.

Este mundial, que retomou atividades após uma interrupção de dois anos causada pela pandemia, é o principal evento da bocha internacional, atraindo anualmente competidores de todos os continentes.

“Para os atletas, a oportunidade de representar o país no evento é comparada ao sonho dos jogadores de futebol que almejam a seleção nacional, transformando a conquista das medalhas em um marco de orgulho para Pato Branco e para a bocha brasileira”, concluiu Tasca.

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