Na Austrália, o Brasil conseguiu o seu melhor resultado até hoje com Sandra Soldan, que terminou a competição em 11º lugar. Leandro Macedo foi 14º, o segundo melhor. De lá para cá, passadas quatro edições da Olimpíada, os atletas do triatlo brasileiro quase sempre estiveram na segunda metade da lista de classificados.
“O resultado da Sandra me motiva muito. Ele foi conquistado praticamente quando eu nasci. É uma das coisas que eu busco”, afirmou Vittoria Lopes. “Claro que eu não penso só nisso, penso como a prova vai se desenhar, o quanto eu quero estar lá na frente, mas com certeza é uma das minhas maiores motivações”, reforça a medalhista de prata nos Jogos Pan-Americanos de Lima, em 2019.
O otimismo de Vittoria é compartilhado por Luisa Baptista, campeã pan-americana em Lima 2019, e Manoel Messias, prata na mesma competição.
“A gente sempre mira lá em cima, mas eu acredito que bater esse resultado (11º lugar da Sandra) é algo bem possível. Tanto eu quanto a Vittoria fizemos um bom evento-teste. É muito possível e um objetivo. Vou entrar na prova pensando em deixar tudo de mim para saber que eu fiz a melhor prova dentro do que eu poderia fazer”, ressaltou Luisa.
Cada triatleta já tem sua estratégia traçada para a competição, que terá a prova masculina no dia 26, e a feminina, no dia 27. “A corrida vai ser destruidora em função do calor e não será tão rápida como habitualmente”, projetou o treinador Sérgio Santos.
Os atletas tiveram dificuldades na preparação e receberam negativas do Japão em receber os atletas por causa da pandemia do novo coronavírus. O trio finalizou a preparação nos Estados Unidos.
Luísa e Manuel seguiram para o Havaí, o berço do triatlo mundial, onde encontraram condições climáticas semelhantes às de Tóquio, com temperaturas e umidade muito altas, e Vitória esteve os últimos dias no Colorado. Eles se despedem dos Estados Unidos e embarcam para Tóquio quarta-feira.
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