A informação foi divulgada na última segunda-feira pelo Comitê Paralímpico Internacional (IPC, na sigla em inglês). De acordo com o porta-voz da entidade, Craig Spence, ambos estão em um local seguro agora, mas não têm condições emocionais de disputar os Jogos.
“Não vou dizer onde estão porque não se trata de esporte, e sim de vidas humanas. Precisamos proteger as pessoas”, disse Spence em uma entrevista coletiva em Tóquio. “Claramente passaram por uma experiência traumática, recebem assistência psicológica”, concluiu.
Segundo o canal australiano ABC, os dois integram um grupo de 50 atletas afegãos que foram levados para a Austrália na terça-feira, mas não há confirmação oficial das autoridades do país. Jogadoras da seleção afegã de futebol feminino estavam no mesmo voo.
Khudadadi, de 23 anos, seria a primeira mulher a representar o Afeganistão nos Jogos Paralímpicos. Na última semana, ela gravou um vídeo pedindo ajuda para deixar Cabul e realizar o sonho de competir no Japão.
Na terça-feira, a bandeira afegã foi exibida simbolicamente na cerimônia de abertura dos Jogos Paralímpicos de Tóquio-2020, apesar da ausência da delegação do país.
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