De acordo com o Atlético, seu novo reforço fez exames, que detectaram que a lesão sofrida durante os Jogos Olímpicos de Tóquio não foi totalmente superada. Por temer que o problema se agrave, o time espanhol anunciou um plano especial de reabilitação para deixar o jogador 100% fisicamente.
“Embora o jogador não sinta qualquer desconforto e queira fazer parte dos treinos com o grupo, o departamento médico decidiu agir com precaução e não assumir riscos de uma recaída”, anunciou o Atlético. Por essa razão, Matheus Cunha vai passar por um “processo individual e progressivo de reabilitação” e ficará fora dos treinos dos próximos dias.
A decisão deve inviabilizar a apresentação de Cunha à seleção, uma vez que estará ainda sob o processo de reabilitação ou, se liberado para os treinos, estará sem ritmo de jogo. O Brasil vai enfrentar no início de setembro Chile, Argentina e Peru. O primeiro jogo está marcado para o dia 2, em Santiago. Na sequência, os jogos contra argentinos e peruanos serão nos dias 6 e 9.
Pelo bom desempenho na campanha do bicampeonato olímpico, na capital japonesa, Cunha foi convocado para defender a seleção principal nas Eliminatórias Sul-Americanas para a Copa do Mundo de 2022, no Catar.
Em Tóquio, porém, ele sofreu uma lesão muscular. Perdeu a semifinal, embora tenha entrado em campo na final e até defendeu o Hertha Berlin, seu ex-time, após a Olimpíada, no Campeonato Alemão. Ao se apresentar ao Atlético, seu novo time, foi detectada esse resquício da lesão sofrida na Olimpíada.
De acordo com o clube espanhol, seu departamento médico já entrou em contato com a CBF para informar sobre a situação do jogador.
Antes dos exames, os times da elite da Espanha já haviam expressado a contrariedade em liberar os convocados para os jogos das Eliminatórias, em razão das restrições causadas pela pandemia. A preocupação é com a quarentena no retorno à Europa, tornando estes atletas desfalques nas competições dos clubes.
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