As duas equipes voltam a se enfrentar no dia 20, às 19h15, no Mineirão, em Belo Horizonte. O time que vencer passa para as quartas e empate com gols favorece o time argentino. Uma nova igualdade sem gols levará a decisão da vaga para os pênaltis.
O Atlético aproveitou a La Bombonera vazia para atacar e ter a iniciativa dos primeiros 30 minutos como se estivesse em campo no Mineirão lotado. Com isso, o quarteto formado por Nacho Fernández, Zaracho, Savarino e Hulk teve o domínio das ações, mas não conseguiu transformar as oportunidades em gols. Hulk foi o responsável pelas melhores chances. Uma aos seis minutos e outra aos 46.
O Boca atuou como se estivesse no campo do rival, sempre no contra-ataque, mas teve a ajuda da zaga atleticana, que cometeu erros na saída de bola e proporcionou momentos de apreensão para o goleiro Everson.
A partida foi disputada de forma tranquila disciplinarmente até os 34 minutos, quando o árbitro colombiano Andres Rojas anulou, com a ajuda do VAR – após cinco minutos de paralisação – o gol marcado por Diego González. O lance foi impugnado por causa de falta de Briasco em Nathan Silva.
Os últimos minutos foram tensos, com os argentinos cometendo várias faltas e reclamando demais da arbitragem. Após o apito final do primeiro tempo, o técnico Miguel Ángel Russo foi até o centro do gramado, acompanhado dos atletas reservas. Cuca ficou por perto, mas deu apoio ao árbitro.
Se no primeiro tempo o Atlético teve domínio, não teve espaço para criar. Já na parte final, o Boca, mais confiante, foi à frente e deixou campo para os contra-ataques do time brasileiro. O problema foi a falta de velocidade na armação dessas jogadas.
O Boca, apesar de mais ofensivo, não mostrou criatividade e poder para ser perigoso. Só levou maior perigo os 11 minutos, quando uma bola desviou na cabeça de Réver e quase surpreendeu Everson.
Aos 22, Cuca colocou em campo Jair, Borrero e Vargas para tornar o Atlético mais rápido, mas o problema prosseguiu atrás com as bolas alçadas pelo Boca. Aos 24, González chegou atrasado após cruzamento da esquerda. Neste lance, Réver caiu e sentiu dores no braço, precisando ser substituído por Dodô.
Nos últimos 15 minutos, os times demonstraram muito cuidado, com receio de levar um gol e correr o risco de poder perder a partida. Com isso, o empate foi o resultado mais justo.
FICHA TÉCNICA
BOCA JUNIORS 0 X 0 ATLÉTICO-MG
BOCA JUNIORS – Rossi; Weigandt, Izquierdoz, Rojo e Sández; Rolón, Medina (Orsini) e Diego González (Varela); Villa, Briasco e Pavón. Técnico: Miguel Ángel Russo.
ATLÉTICO-MG – Everson; Rever (Dodô), Nathan Silva e Júnior Alonso; Mariano, Allan (Jair), Nacho Fernández (Calebe), Zaracho (Vargas) e Tchê Tchê; Savarino (Borrero) e Hulk. Técnico: Cuca.
ÁRBITRO – Andres Rojas (COL).
CARTÕES AMARELOS – Rojo, Pavón, Zaracho, Allan, Vargas e Hulk.
LOCAL – La Bombonera, Buenos Aires.
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