O time mineiro vinha de uma vitória por 2 a 0 no Mineirão, portanto o Bahia precisava vencer por dois gols de diferença para levar a decisão aos pênaltis, situação que ia se desenhando até o gol marcado por Vargas, para a frustração do time tricolor, que se viu muito perto da classificação.
O jogo desta noite foi o terceiro encontro entre as duas equipes em 11 dias. Antes da vitória atleticana na partida de ida das oitavas da Copa do Brasil, o Atlético venceu a equipe baiana por 3 a 0 pela 13ª rodada do Brasileirão. Por isso, não era de se estranhar que os comandados pelo técnico Cuca entrassem em campo com certo favoritismo, que foi completamente destruído durante o primeiro tempo.
Até era esperado que o Bahia fosse para cima, já que precisava buscar o resultado, mas intensidade baiana pegou os adversários de surpresa. Melhor desde o início, apesar de ter dado alguns espaços, o time da casa abriu o placar logo aos 11 minutos, quando Rossi dominou no peito após receber de Rodriguinho e soltou uma bomba para superar Everson.
Diante de um Atlético dono de grande poder ofensivo, o time tricolor chegou a sofrer com algumas investidas, mas mostrou muita disposição na defesa, com bons desarmes e afastando de qualquer jeito quando necessário. A oportunidade de fazer o segundo veio aos 29 minutos, em lance no qual Conti isolou a bola após pegar rebote de um cabeceio de Luiz Otávio.
Quando o primeiro tempo estava chegado ao fim, aos 44, um dos refletores do Joia da Princesa teve queda de energia, o que gerou uma paralisação de seis minutos. Assim que a bola voltou a rolar, a rede atleticana foi balançada. Aos 53 minutos, Juninho Capixaba recebeu cruzamento de Mariano e fez de cabeça.
Assim, o segundo tempo começou com empate por 2 a 2 na soma dos placares das duas partidas. Sem sucesso em repetir o ritmo que surpreendeu os atleticanos na etapa inicial, o Bahia viu o time mineiro melhorar após as entradas de Vargas, Nacho Fernández e Borrero. Após assustar o goleiro Matheus Teixeira com finalização perigosa aos três minutos, Vargas diminuiu para o Atlético aos 17 minutos, cabeceando para rede após cruzamento preciso de Borrero.
Com o gol marcado, a equipe atleticana optou por desacelerar o jogo quando tinha a bola nos pés, com a missão de não correr riscos. Já o Bahia demonstrava afobamento e apostava na correria para tentar vencer a defesa adversária, em busca de recuperar a vantagem de dois gols para levar a decisão aos pênaltis, o que não aconteceu.
FICHA TÉCNICA:
BAHIA 2 x 1 ATLÉTICO-MG
BAHIA – Matheus Teixeira; Nino Paraíba, Conti, Luiz Otávio e Juninho Capixaba; Patrick de Lucca (Lucas Araújo), Daniel, Lucas Mugni (Thonny Anderson) e Rodriguinho (Ronaldo César); Rossi (Óscar Ruíz) e Gilberto. Técnico: Dado Cavalcanti.
ATLÉTICO-MG – Everson; Mariano (Guga), Réver, Júnior Alonso e Dodô; Jair (Neto), Allan e Tchê Tchê (Vargas); Savarino (Borrero), Hul e Eduardo Sasha (Nacho Fernández). Técnico: Cuca.
GOLS – Rossi, aos 11, e Juninho Capixaba, aos 53 minutos do primeiro tempo. Vargas, aos 17 minutos do segundo tempo.
CARTÕES AMARELOS – Borrero, Vargas, Everson, Luiz Otávio, Allan, Rossi, Nacho Fernández e Thonny Anderson.
ÁRBITRO – Vinícius Gonçalves Dias Araújo (SP).
RENDA E PÚBLICO – Sem torcida.
LOCAL – Estádio Joia da Princesa, em Feira de Santana (BA).
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