A concentração do ato contra Bolsonaro começou por volta das 9 horas na rua Uruguaiana, esquina com a avenida Presidente Vargas. Os manifestantes iniciaram às 11 horas uma caminhada que fechou as quatro pistas da avenida Presidente Vargas, principal via do Rio, seguiram pela Avenida Rio Branco e terminaram com um ato na Praça Mauá, em frente ao Museu de Arte do Rio (MAR).
Durante a caminhada, manifestantes carregavam faixas e cartazes com “Fora, Bolsonaro” e “Bolsonaro genocida”.
Muitos grupos portavam bandeiras de partidos políticos (como PT e PCdoB), de centrais sindicais (como a CUT) e de movimentos sociais diversos. As pautas incluíam mais educação, saúde, vacinação, defesa da democracia e contra privatizações.
Guardas municipais e policiais militares acompanham o protesto e orientam o trânsito na região. Não houve registro de ocorrências.
Lideranças de movimentos sociais e estudantis, sindicatos e partidos políticos se revezaram ao microfone dos carros de som levados pelos organizadores. Esteban Crescente, presidente da Unidade Popular Rio, da coordenação do ato, reconheceu que a adesão de manifestações anteriores foi maior, na faixa de 60 mil a 70 mil pessoas.
“Panfletamos na cidade ao longo da semana e percebemos o apoio da população. As pessoas criticavam o preço dos alimentos e dos combustíveis”, disse ele. “Mas hoje é feriado, claro que é mais difícil mobilizar. Mesmo assim, entendemos que o ato foi muito bem-sucedido.”
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