Pelo segundo ano consecutivo, a WTA anunciou o cancelamento de seus torneios na parte asiática da temporada. Praticamente todos os eventos que estavam marcados para a China e o Japão não serão mais realizados. A exceção está para o Finals, na cidade chinesa de Shenzhen, que ainda está em observação pela entidade.
Embora não afirme oficialmente, é possível que o torneio entre as oito melhores da temporada seja transferido para outra sede para evitar um novo cancelamento, como já aconteceu em 2020. “Estamos desapontados que nossos eventos de classe mundial na China e no Japão não acontecerão este ano”, afirmou Steve Simon, presidente e CEO da WTA. “Gostaríamos de reconhecer a dedicação e os esforços feitos por nossos torneios afetados pelo compromisso contínuo com a WTA. Esses organizadores exploraram todas as possibilidades e esperamos muito voltar em 2022”.
Já a ATP divulgou algumas atualizações a respeito do calendário para a reta final da temporada. Entre as novidades estão a definição de data para o Masters 1000 de Indian Wells, nos Estados Unidos, além do cancelamento dos ATP 500 de Tóquio (Japão) e Pequim (China).
Inicialmente previsto para o mês de março, mas adiado em razão da pandemia, o Masters 1000 de Indian Wells acontecerá entre os dias 10 e 17 de outubro. A chave será menor em relação às temporadas anteriores, com apenas 56 jogadores em simples e 28 duplas em disputa. Tradicionalmente, o evento tem chave principal com 96 tenistas e é disputado ao longo de duas semanas.
Os torneios de Tóquio e Pequim não vão acontecer por conta de restrições relacionadas à pandemia. A entidade também cancelou o ATP 250 de Marrakech, no Marrocos, que estava inicialmente previsto para abril e buscava uma recolocação no calendário. Mas ainda não há certeza se o Masters 1000 de Xangai, na China, poderá ser organizado. A data disponível é entre 3 e 10 de outubro, logo antes de Indian Wells. Outros dois eventos em solo chinês, os ATP 250 de Chengdu e Zhuhai, seguem no calendário por enquanto.
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