O negócio deve ser tornado público nesta segunda-feira ou nos próximos dias, de acordo com a informação publicada pelos veículos. Se confirmado, o acordo entre os dois gigantes pode criar um novo grupo de mídia avaliado em cerca de US$ 150 bilhões.
A WarnerMedia é a empresa formada depois da aquisição da Time Warner pela AT&T em 2016, em um negócio de US$ 86 bilhões – ou US$ 90 bilhões, em valores corrigidos pela inflação. A fusão, que foi aprovada pelas agências reguladoras em 2018, foi um dos negócios mais valiosos realizados nos últimos anos. Ele levou anos para ser aprovado porque a AT&T também é dona da empresa de TV por assinatura DirecTV.
Se confirmada, a combinação da WarnerMedia com o grupo Discovery reforçaria os negócios das duas companhias no momento em que as emissoras buscam investir no modelo de streaming, para fazer frente aos serviços de vídeo online como a Netflix, que tem hoje 208 milhões de assinantes.
Os detalhes do acordo entre as companhias não são conhecidos, mas a AT&T deve ter a maior participação e controle no capital da nova empresa combinada, segundo informações do jornal Financial Times.
Ao lado de serviços online como Disney Plus, Amazon Prime e Apple TV+, o canal HBO é um dos principais concorrentes da Netflix no mercado de streaming. No primeiro trimestre, a empresa atingiu um total de 63,9 milhões de assinantes no mundo (somando os consumidores de TV a cabo e streaming) – um aumento de 18% sobre o mesmo período do ano passado.
A empresa tem um vasto e valioso catálogo de filmes, documentários e séries, entre elas os sucessos Game of Thrones, Sopranos e Chernobyl, e tem apostado nesse conteúdo para expandir o seu serviço de streaming HBO Max, que deve estrear este ano no Brasil e em outros países da América Latina e na Europa.
Já o grupo Discovery, que tem um valor de mercado de US$ 24 bilhões, tem uma extensa lista de documentários e produções de TV por assinatura, acumulada desde a fundação da empresa em 1985. Em janeiro deste ano, o grupo estreou seu serviço de streaming nos Estados Unidos.
No mês de abril, a plataforma havia alcançado 15 milhões de assinantes, de acordo com as informações da empresa. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo. COM INFORMAÇÕES DA DOW JONES
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