Alaphilippe cruzou a linha de chegada com o tempo de 4h38min55, oito segundos de vantagem sobre os competidores que vinham logo atrás, como Michael Matthews e Primoz Roglic, vice-campeão da temporada passada.
“Já posso dizer que meu campeonato é um sucesso”, comemorou Alaphilippe. Ele se tornou o terceiro campeão mundial francês a levar a camisa amarela no dia de abertura da corrida após Georges Speicher em 1934 e Bernard Hinault em 1981.
Graças ao bônus de tempo, Alaphilippe tem uma vantagem de 12 segundos sobre Matthews no
classificação geral, com Roglic em terceiro, dois segundos atrás.
A vitória de Alaphilippe foi ofuscada por um incidente lamentável. A poucos quilômetros do fim da prova, uma torcedora entrou em frente ao pelotão com dezenas de ciclistas e estendeu um cartaz de papelão, atrapalhando o caminho e ocasionando o acidente que levou parte dos competidores ao chão. Nenhum deles se feriu gravemente.
As restrições à covid-19 foram relaxadas na França já há algum tempo e, por isso, os torcedores puderam assistir de perto à prova.
A organização da Volta da França se pronunciou e disse que tomará providências. “Estamos processando essa mulher que se comportou tão mal”, disse o vice-diretor do torneio Pierre-Yves Thouault.
Ao todo, serão 21 etapas e 2283 mil quilômetros percorridos na 108ª edição da prova francesa. A competição deve ser encerrada em 23 dias, de modo que a última etapa está marcada para 18 de julho, em Paris.
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