De acordo com o informe publicado hoje pela autoridade, as condições “altamente acomodatícias” serão mantidas até que haja o retorno ao pleno emprego na Austrália e uma inflação “consistente com a meta” de 2 a 3% ao ano. “É improvável que isso aconteça até 2024, no mínimo”, diz o texto, que por outro lado, destaca o atual processo de recuperação das economias global e australiana.
“A recuperação econômica da Austrália é mais forte do que o esperado e tem previsão de continuidade. O cenário central do Banco é que o PIB cresça 4,75% em 2021 e 3,5% em 2022. Essa perspectiva é apoiada por medidas fiscais e condições financeiras muito acomodatícias”, diz o comunicado de política monetária. “Uma importante fonte contínua de incerteza é a possibilidade de surtos significativos do vírus, embora isso deva diminuir à medida que mais pessoas forem vacinadas”, pondera o documento assinado pelo presidente da autoridade, Philip Lowe.
Comentários estão fechados.